TERRA SECA
Na aridez melancólica da minha estrada
aonde ia arrastando, abatida
a poeira dos meus passos,
de vez em quando te via.
Lá, vez por outra, me acordavas,
sobressaltada,
no susto gostoso de um beijo.
Era bom, mas acabou.
Agora fico a chorar por ti
que te foste embora
no suave murmúrio de uma chuva fina
no brotar das lágrimas de hoje
e de outrora.
A cantar à lua cheia de esperança
a eterna canção da saudade.
Um comentário:
Estimada grande poetisa
As saudades, garras que envolvem o coração, beijo que ilumina os lábios, lágrimas que esquenta á pele, e salga as horas cujo as lembranças, estás mariposas a bater asas na quietude do ser e a memória. Sua poesia é bela minha amiga, profunda.
Foi um enorme balsâmico prazer lhe conhecer grande poetisa.
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