ELAS
Sem elas eu seria
regaço vazio,
poço sem água,
solo estéril.
Alma aturdida
caminhar errante,
vida perdida
passo a passo
no pó da estrada,
no silêncio profundo
do nada.
Espectro decrépito,
ossos secos, pele sem viço,
corpo quedado,
olhar opaco,
pássaro acossado,
derrotado.
Se elas eu não concebesse
de um sonho nada sobraria
insone perambularia
e as flores que plantasse
antes de crescer,
murchariam.
Sem elas eu
de nada serviria
nem ao menos dor
sentiria,
seria andarilho sem rumo,
sem prumo,
sem reta, sem curva,
deserta, sem trilha.
Vagaria, e me deixaria
levar pela onda do mar
que, com pena de tanto pesar,
doce, e definitivamente,
me afogaria.
@Cristina Lebre – 15.12.13
Sem elas eu seria
regaço vazio,
poço sem água,
solo estéril.
Alma aturdida
caminhar errante,
vida perdida
passo a passo
no pó da estrada,
no silêncio profundo
do nada.
Espectro decrépito,
ossos secos, pele sem viço,
corpo quedado,
olhar opaco,
pássaro acossado,
derrotado.
Se elas eu não concebesse
de um sonho nada sobraria
insone perambularia
e as flores que plantasse
antes de crescer,
murchariam.
Sem elas eu
de nada serviria
nem ao menos dor
sentiria,
seria andarilho sem rumo,
sem prumo,
sem reta, sem curva,
deserta, sem trilha.
Vagaria, e me deixaria
levar pela onda do mar
que, com pena de tanto pesar,
doce, e definitivamente,
me afogaria.
@Cristina Lebre – 15.12.13
Código em Recanto das Letras
T4614623
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