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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER




Acabei de ler, pela segunda vez, depois de quase vinte anos, esta obra-prima de Milan Kundera.Alguns trechos nos fazem chegar às lágrimas, outros nos instigam a pensar na insuportável condição humana.


Separei alguns para dividir com vcs:


"A beleza involuntária.  É isso mesmo.  Poder-se ia dizer também: a beleza por engano.  Antes de desaparecer totalmente do mundo, a beleza existirá ainda alguns instantes, mas por engano.  A beleza por engano é o último estágio da história da beleza."

"Tereza sabe que é mais ou menos assim o instante em que nasce o amor: a mulher não resiste à voz que chama sua alma amedrontada; o homem não resiste à mulher cuja alma se torna atenta à sua voz.
Tomas nunca está segura da armadilha do amor e Tereza só pode tremer por ele a casa hora, a cada minuto."

"O mais pesado fardo nos esmaga, nos faz dobrar sobre ele, nos esmaga contra o chão.  Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino.  O fardo mais pesado é, portanto, amos tempo a imagem da mais intensa realização vital.  Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira.!"

"Deitar com uma mulher e dormir com ela, eis duas paixões não somente diferentes mas quase contraditórias.  O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres) mas pelo desejo do sono compartilhado (este desejo diz respeito a uma só mulher."