Morte é víbora insana,
chega sempre vestida de açoites
e quando surge, a ratazana,
seja na luz do dia,
ou no manto da noite,
destrói tudo o que encontra
sem detença.
Cavalga um puro sangue nas trevas
se esconde em becos escusos
anda mancomunada
com a doença.
Jamais será aceita
em tempo algum perdoada
leva nossos amores
rasteja feito serpente
ouve nossos bramidos
goza de nossa presença.
"Onde está, ó morte, a tua vitória
onde está, ó morte, o teu aguilhão?"
porque decretado o seu fim está
a termo, e não demora,
é esta
a sua sentença.
@Cristina Lebre
Código em RL – T5328308
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