Seguidores

quinta-feira, 2 de agosto de 2012






TERRA SECA




Na aridez melancólica da minha estrada
aonde ia arrastando, abatida
a poeira dos meus passos,
de vez em quando te via.
Lá, vez por outra, me acordavas, 
sobressaltada,
no susto gostoso de um beijo.
Era bom, mas acabou.

Agora fico a chorar por ti
que te foste embora
no suave murmúrio de uma chuva fina
no brotar das lágrimas de hoje
e de outrora.
A cantar à lua cheia de esperança
a eterna canção da saudade.

Um comentário:

Carlos Orfeu disse...

Estimada grande poetisa
As saudades, garras que envolvem o coração, beijo que ilumina os lábios, lágrimas que esquenta á pele, e salga as horas cujo as lembranças, estás mariposas a bater asas na quietude do ser e a memória. Sua poesia é bela minha amiga, profunda.
Foi um enorme balsâmico prazer lhe conhecer grande poetisa.